quinta-feira, 28 de maio de 2009

Serenata sem Estrelas


Só como um cantor
Vejo a noite cair
Debaixo dos meus pés
Como um edifício cai
E eu quisera ter
A música do mar
As frutas do pomar
Antes da chuva vir

No out-door luminoso
A vida a mentir
Nenhuma estrela mais perto dos olhos
Ninguém
Ecos de um rádio antigo
Eu penso ouvir
Um cigarro um segredo e nada além

Quanto mais ando mais perco
Teu rastro armadilha na estrada sem fim
Choro em silêncio a dor
Sofro mas nem a lua tem pena de mim
Sei mais caminhos que os meus sapatos
Na escuridão esperava por ti
Mas ontem rasguei teu retrato
Te matei e dormi


Zeca Baleiro


[Adoroooo brisa, brisa, brisa... Manhã horrível, dia péssimo, noite confusa como todas... Assim sigo, sem animo para escrever algo decente, mas com muitas idéias... Isto nunca me falta!]

Nenhum comentário: