sexta-feira, 12 de junho de 2009

Mas se você soubesse...



            ... Gastei tanta palavra por gastar
            Agora as pobres tentam se salvar...

            Me pega e leva
            Porque eu te amo
            Andei fugindo, mas estou aqui
            Escutando baladas bregas
            Deixar de te amar não é pra mim
            Não se deixa de amar assim


            Seja como for
            Mas seja sempre o meu amor perpétuo
            Onde estiver esteja
            Onde está
            Meu peito aberto

            ... Derretido, sentimental
            Porque deixar de amar não é normal
            Não se ‘desama dando um mero tchau
...”

(Kid Abelha – Peito Aberto)

Para ela, o sentir continua intacto exatamente como falado há meses atrás. Ela sente e talvez ainda esteja à espera, talvez não. Esperar por alguém que não vem esperar por alguém que responde suas perguntas que apenas ‘ele pode responder com um “não sei”.
Loucura, irresponsabilidade, falta de amor próprio, quem pode julgar? Quem pode dizer o que se deve ou não fazer tratando-se de um sentimento que não deve ser ‘explicado e sim sentido.
Ela sente, sente que o ama, mas não precisa dele para viver.
Percebe que a cada dia que passa a tal dependência ilusória é algo que esta a desvanecer o que não desvanece é o sentimento. Pois ele é verdadeiro, ela o ama!
Mas seu amor próprio esta acima de tudo, ate mesmo deste tal amor. Quem sabe um dia ela se canse...
Ela se maquia se veste e sai com os amigos, mais uma noite de bebidas, risadas e ‘paixão de um dia, ela se diverte, pois talvez ela esteja à espera... Talvez...


           Se Você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida. (Oscar Wilde)


...Ela escreve em terceira pessoa para esquecer que ela, sou eu!